Em São Paulo Surreal, 11 fotógrafos registraram o diálogo entre o surreal e o espaço urbano

Fundada em 1972, a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) é uma referência na formação de profissionais da área da saúde, com cursos tradicionais e pioneiros. Em janeiro, a instituição realizou a exposição fotográfica São Paulo Surreal, na Passagem Literária da Consolação.

Com a proposta de utilizar o surrealismo para mostrar às pessoas como é viver em São Paulo (uma cidade em constante processo de transformação), o evento foi organizado por alunos do primeiro e segundo semestres do curso de Fotografia da universidade.

Jovens artistas

Quem conferiu a exposição pode apreciar imagens e intervenções urbanas de 11 fotógrafos, que registraram o diálogo entre o surreal e o espaço urbano, mostrando experiências múltiplas do que é habitar a “Paulicéia” por meio de sonhos, monstros reais e imaginários e paisagens.

Segundo a curadora e professora do curso de fotografia, Lorena Costa. São Paulo Surreal foi uma oportunidade de as pessoas refletirem os diversos olhares que a capital nos proporciona, assim como a liberdade de cada um poder se expressar da forma que deseja. O projeto reuniu trabalhos de jovens artistas que, de forma sensível e subjetiva, imaginaram a cidade.

Registros diversos

“O fotógrafo Fernando Lemos disse, um dia, que o surrealismo o atraía pelo seu sentido de liberdade plena, e aqui, as imagens falam por si mesmas, conectadas pela liberdade de imaginar a São Paulo Surreal em todas as suas possibilidades é apenas o começo de uma longa jornada de criação e transformação”, afirma Lorena Costa. “Entre o ‘tão perto’ e o ‘tão longe’, o íntimo e a rua, que cabe em um mundo de imagens”.

Para ilustrar a diversidade da metrópole, a exposição se serviu de registros de vários pontos e pessoas de São Paulo por perspectivas e realidades diferentes, como, por exemplo: histórias de vida, bagagem e o psicológico afetado de viver na capital, além de técnicas de colagens, humor e quadrinhos.