Filme Coexistência é estreia de Thiago Wodarski

Filme “Coexistência” tem como cenários Porto Alegre e São José dos Ausentes

O diretor Thiago Wodarski define Coexistência como um drama de fantasia que ganha contornos de thriller no desenrolar da trama

Filme de estreia de Thiago Wodarski, o longa Coexistência tem, como cenários, as cidades gaúchas de São José dos Ausentes e Porto Alegre. A obra também é uma coprodução entre a Machina Filmes e a Sofá Verde Filmes, duas casas com trajetórias no segmento.

Fundada em 2014, a Machina Filmes se especializou em montagem e finalização de obras audiovisuais, com ênfase em efeitos especiais. Na área da pós-produção, conta com duas séries finalizadas no catálogo da Netflix (Necrópolis e Alce&Alice) além de ter atuado na finalização de longas como Contos do Amanhã, A Cabeça de Gumercindo Saraiva, Despedida e De Carona com os Ovnis.

Já a Sofá Verde Filmes iniciou suas atividades em 2010 e coproduziu títulos como Disforia (2019), de Lucas Cassales, e Eles Vieram e Roubaram sua Alma (2016), de Daniel De Bem, premiado no festival Olhar de Cinema. Entre os curtas que realizou, se destacam O Corpo (2015), de Lucas Cassales, ganhador do Kikito de melhor filme no Festival de Gramado, Trique-Trique (RBS-TV, 2013), de Vicente Schereder, e Pele de Concreto (2014), de Daniel de Bem.

Causa nobre

Em Coexistência, o ator Thiago Lacerda vive o médico Fernando, um homem religioso que, aos poucos, vai mostrando suas reais intenções. Segundo o intérprete, o personagem é alguém “corajoso, misterioso e complexo”. Ele também definiu os realizadores do filme como “um grupo de jovens inquietos que se reúnem pela causa nobre do cinema”.

Além de Lacerda, o elenco conta com as estreantes Helena Vaz e Julia Almeida. “Considero Coexistência um filme sobre revisitar memórias, em sua essência”, afirma Thiago Wodarski, que faz sua estreia como diretor nessa produção. “Acho que a memória é, talvez, a ferramenta humana mais traiçoeira”.

A trama gira em torno de duas irmãs que retornam, depois de anos, para a casa onde cresceram. A morte da mãe as faz reviver velhos traumas. “Há algo muito pesado que aconteceu naquela casa e as duas irmãs claramente enxergaram este fato de forma diferente”, prossegue o diretor. “Enquanto, para uma, aquilo foi um lar, com lembranças até lúdicas, a outra o vê como um período absolutamente sombrio.”

Ainda segundo Wodarski, a obra é um drama de fantasia que começa a ganhar contornos de thriller no desenrolar da trama. O realizador divide a produção com Lucas Cassales, Rafael Duarte e Taísa Ennes. Duarte e Taísa também assinam direção de fotografia e arte, respectivamente.

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