Retrospectiva da obra de Fellini tem atrações imperdíveis em sua última semana
Exibições em 35mm dos clássicos Roma (1973) e Ginger e Fred (1986) são destaques do evento, que celebra os 100 anos de nascimento de um dos maiores cineastas de todos os tempos, autor de A Doce Vida e Amarcord
Uma bela homenagem a um dos mais icônicos cineastas de todos os tempos, a retrospectiva “Fellini, il Maestro” chega à sua última semana. Até o dia 3 de fevereiro, os admiradores do genial diretor italiano (e os cinéfilos em geral) ainda podem curtir atrações imperdíveis, que incluem a exibição de alguns de seus clássicos em 35mm.
Com 24 títulos selecionados, a retrospectiva completa “Fellini, il Maestro” celebra os 100 anos de nascimento do realizador e tem produção da Voa Comunicação e Cultura. Lembrando que, após sua temporada no Rio de Janeiro, a mostra segue para São Paulo – CCBB (26/02 a 23/03) e CineSesc (12 a 18/03) – e CCBB Brasília (24/03 a 19/04). O projeto tem patrocínio do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, CineSesc SP e Cinemateca do MAM.
Filme do diretor cunhou o termo “paparazzi”
Nesta última semana, os destaques são as exibições em 35 mm de clássicos como Roma (1972) – obra com um teor quase biográfico, que aborda aspectos marcantes da juventude do cineasta – e Ginger e Fred (1986), estrelado por Marcello Mastroianni e Giulietta Masina. “Federico Fellini é reconhecido como um dos maiores e mais influentes cineastas de todos os tempos, cujos filmes, que trazem um olhar altamente pessoal e idiossincrático sobre a sociedade, são uma combinação única de memória, sonhos, fantasia e desejo”, diz Paulo Ricardo Gonçalves, curador da mostra. “O adjetivo felliniano é sinônimo de qualquer tipo de imagem extravagante, barroca ou fantasiosa no cinema ou na arte em geral. E A Doce Vida lançou um novo termo, paparazzi, derivado de paparazzo, o fotógrafo amigo do jornalista Marcello Rubini, vivido por Mastroianni”.
Inaugurado em 12 de outubro de 1989, do Brasil Com 30 anos de atuação e mais de 50 milhões de visitas, o CCBB acha-se instalado em um edifício histórico, projetado pelo arquiteto do Império, Francisco Joaquim Bethencourt da Silva. Mais de três mil projetos já foram oferecidos ao público nas áreas de artes visuais, cinema, teatro, dança, música e pensamento.
“Fellini, il Maestro” – Mais informações:
Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março 66, Centro, tel (21) 3808-2020
Salas de Cinema 1 (98 lugares)
Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia entrada)