ANIMAÇÕES ESTÃO EM ALTA NO MERCADO AUDIOVISUAL

Especialista explica que as animações se tornaram uma importante ferramenta de comunicação para diversos setores

De acordo com um estudo inédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), as animações ganham cada vez mais espaço no mercado nacional de produções audiovisuais, movimentando cerca de R$ 4 bilhões. Os dados ainda apontam que o faturamento engloba desde produções em plataformas de streaming (VOD), animações para uso corporativo e publicidade em TV paga, cinema e até embutidas em games.

Para muitos especialistas no assunto, um dos motivos deste sucesso pode ser o fato de que as animações podem ser usadas para falar de forma leve e envolvente, desde vídeos voltados para o entretenimento, até para alertar e conscientizar sobre temas complexos, sensíveis ou polêmicos.

Para Newman Costa, Diretor de Audiovisual da Uzumaki Comunicação, esse é um mercado de oportunidades. “Quando falamos em animação, muita gente associa somente a desenhos animados, mas não é bem assim. Usamos com frequência na produção de webséries, aplicativos e na produção para canais de YouTube. A animação vem para facilitar e gerar aproximação com o público”, explica.

O profissional ainda ressalta que a animação se tornou uma importante ferramenta para a comunicação de empresas, lançamentos de produtos e reposicionamento de marcas ou campanhas. “Tudo vai depender do objetivo do cliente. A indústria criativa tem espaço para todos e o bacana é que podemos usar em filmes publicitários, em conteúdo jornalístico e até mesmo na interação em ações de live marketing”, destaca.

Entretanto, vale lembrar que, embora animações permitam criações divertidas, leves e bem humoradas, produzi-las envolve muito tempo, seriedade e comprometimento. Há um conjunto de atividades que requerem alto nível de planejamento e concentração. Algumas estimativas calculam que cerca de cinco segundos de animação requerem aproximadamente 5 dias de trabalho. Sem contar todo o trabalho com criação de roteiro, trilha sonora e locução, além da gestão dos profissionais envolvidos e do cronograma de trabalho.

E, para finalizar, Newman enfatiza que, diferente do que muitos pensam, a ferramenta é acessível e pode entrar nas ações de marketing de muitas empresas. Por falta de conhecimento, gestores não buscam o recurso da animação achando que o valor está fora do bugdet. “Às vezes, vale mais a pena investir na animação focada em redes sociais, por exemplo, que produzir um vídeo para TV. Tudo é uma questão estratégia e avaliar os objetivos que se deseja conquistar”, encerra.

 

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