Bate-papo com a diretora de Carlota Joaquina, Princesa do Brasil poderá ser acompanhado no dia 12 de agosto na “Live de Cinema”

Um nome importante do cinema brasileiro (seu longa-metragem Carlota Joaquina, Princesa do Brasil, de 1995, marcou o período da Retomada, pondo fim a um longo jejum de filmes nacionais desde a extinção da Embrafilme, em 1990), Carla Camurati irá participar de uma das Lives de Cinema do Projeto de Extensão Aruandando no Campus. A transmissão ao vivo poderá ser conferida no dia 12 de agosto, no canal do Fest Aruanda no YouTube, às 18hs, com mediação de Lúcio Vilar.

A temporada 2021 do projeto já havia feito uma live com o cineasta paraibano Luiz Carlos Vasconcelos no dia 1 de julho. Agora, com a participação de Camurati, convida o público a relembrar um momento essencial da cinematografia brasileira. Nos anos 1990, Carlota Joaquina, Princesa do Brasil levou aproximadamente 1,5 milhão de espectadores aos cinemas, renovando o apetite das plateias por produções brasileiras e incentivando mais cineastas a trilharem o mesmo caminho de Carla.

Após aquele primeiro sucesso, a atriz, diretora e produtora realizou La Serva Padrona, o primeiro longa-metragem sobre ópera feito no Brasil. Já em 2001, lançou o seu terceiro longa, Copacabana. A produtora de Camurati (a Copacabana Filmes, criada em 1993) ainda é responsável por vários títulos produzidos e distribuídos por ela, que incluem: Espelho D’água – Uma viagem pelo Rio São Francisco, de Marcus Vinicius Cezar, o documentário Janela da Alma, visto por 150 mil espectadores, e Pro Dia Nascer Feliz, entre outros.

Projetos diversos

A Copacabana Filmes também atuou no segmento de teatro e viabilizou as montagens das óperas Carmen, de Bizet, e Madama Butterfly, de Puccini. A quinta produção da empresa, Irma Vap – o Retorno, levou 250 mil pessoas aos cinemas. A companhia ainda produziu e distribuiu o filme de ficção Getúlio, de João Jardim, e distribuiu o documentário Los Hermanos – Esse é Só o Começo do Fim da Nossa Vida.

Outra iniciativa importante da Copacabana Filmes foi a criação do Festival Internacional de Cinema Infantil – FICI, em 2003. A iniciativa percorre diversas cidades do Brasil e exibe obras infantojuvenis produzidas em vários países, que não costumam ser incluídas nas programações dos cinemas. Dentre as realizações do evento estão o projeto A Tela na Sala de Aula, que leva crianças de escolas públicas gratuitamente aos cinemas e o Fórum Pensar a Infância. O FICI chegou à sua 18ª edição em 2020. Ainda, entre 2015 e 2019, a empresa coproduziu e produziu atrações para o canal GNT, que incluem: Amores Livres (2015), Liberdade de Gênero (2ª Temporada – 2017), Família é Família (2014 e 2017) e Vítimas Digitais (2019).