Documentário ‘My Name Is Now, Elza Soares’ no SescTV
‘My Name Is Now, Elza Soares’: os timbres da cantora se unem aos acordes musicais, que dão o tom à narrativa do filme
Alimentada de aplausos, é assim que Elza da Conceição Soares, refletindo em frente ao espelho, abre o documentário My Name is Now, Elza Soares. A produção dirigida por Elizabete Martins Campos, que estreia no SescTV em 17/1, sexta-feira, às 23h, une música e poesia para narrar a trajetória pessoal e artística da cantora.
Durante o documentário a intérprete expõe sua força, fraquezas. Elza Soares também fala de todas as vitórias e mazelas que passou na vida. “Sou negra, índia, samba, jazz, blues, funk, rock, bossa nova, rap, soul e funk; o sagrado e o profano; bendita e maldita”, diz. É dessa forma que Elza se define, como sendo ao mesmo tempo tudo e nada.
Em meio a um turbilhão de sentimentos, durante o filme, a cantora também rememora a época de infância em que convivia com sua mãe, Rosária, seu pai, Avelino, e seus cinco irmãos. Ela faz um relato emocionado sobre o relacionamento que teve com o ex-jogador de futebol Manoel dos Santos, o Mané Garrincha, e a perda de seus filhos.
Um resgate à música brasileira
O filme é composto por sons e imagens da cantora, que se confundem com a história da música brasileira. Na produção, a artista busca decifrar o que é música: “Ela é imensa, é uma eterna busca de algo que queremos descobrir em nós mesmos”, diz Elza Soares. Reflexões da artista em frente ao espelho são intercaladas por momentos em que ela interpreta clássicos da música popular brasileira, fazendo com que as letras e ritmos das canções deem o tom a narrativa.
A trilha sonora de My Name is Now é composta por músicas como Menina de Onde Você Vem (Elza Soares); Lama (Aylce Chaves & Paulo Marques); Lata d’Água na Cabeça (Elza Soares); Eu Não Sou Nada (Chico Buarque); Volta Por Cima (Paulo Vanzolini); Se Acaso Você Chegasse (Lupicínio Rodrigues & Felizberto) e Samba Triste (Elza Soares), entre outras.
My Name Is Now, Elza Soares
Estreia no SescTV: 17/1. Sexta, 23h.
Horários alternativos: 18/1. Sábado, 22h; 20/1.Terça, 1h.
Classificação Indicativa: 12 anos
Direção: Elizabete Martins Campos.