ARTE A SERVIÇO DA NATUREZA

Um exemplo do que o diretor André D’elia define como “cinema de pedrada”, Ser Tão Velho Cerrado expõe os fatores que estão degradando uma das regiões mais fascinantes do país

Há alguns anos, a Zoom Magazine entrevistou o cineasta independente André D’elia, por ocasião do lançamento de A Lei da Água. Era a segunda produção de cunho ambiental assinada pelo realizador (a primeira foi Belo Monte: O Anúncio de Uma Guerra). Com os mesmos idealismos e conhecimento de causa, D’elia, agora, nos presenteia com o “doc” Ser Tão Velho Cerrado, que denuncia a degradação do cerrado brasileiro (entre outros fatores, motivada por ações do agronegócio). Com belas imagens e uma narrativa dinâmica, a produção também mostra a luta dos moradores da Chapada dos Veadeiros em prol da preservação e desenvolvimento daquela região.

 A exemplo dos documentários que o antecederam, Ser Tão Velho Cerrado se fundamentou em uma pesquisa criteriosa, que norteou os passos do diretor. “A pesquisa é uma parte muito importante neste tipo de obra, que chamamos de ‘cinema pedrada’”, afirma D’elia. “É como se o conhecimento fosse uma arma, e a linguagem, a munição – ou melhor, a ‘pedrada’. Não podemos correr o risco de passar uma informação errada ou ignorar um argumento que contrarie a ‘verdade’ da direção. É fundamental pesquisar tudo, em todos os meios de comunicação possíveis: cinema, TV, internet, mídia impressa, rádio… Nada pode escapar aos olhos onipresentes do ‘cinema pedrada’”.

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