Dicas para fazer lives bacanas no Instagram Parte 1
As lives se tornaram uma verdadeira “coqueluche” em tempos de pandemia
Embora as lives sempre tenham sido populares, elas passaram a ser o principal meio de interação entre os artistas e o público (e também, entre algumas empresas e os consumidores). Em uma esfera mais doméstica, as lives ainda permitiram que as pessoas compartilhassem momentos felizes com seus contatos nas redes sociais em um momento no qual o isolamento se tornou mandatório. A seguir, confira algumas dicas para produzir lives bacanas e com mais chances de terem um bom desempenho no Instagram.
Saiba “quem” é o seu público
Se estivesse fazendo um filme para fãs de comédias românticas, você nunca tentaria imitar o estilo das séries Sexta-Feira 13 e Jogos Mortais, certo? Pois a mesma lógica serve para as lives: você precisa saber exatamente qual é o perfil do seu público (ou dos seus seguidores) para fazer transmissões mais populares e que gerem um maior engajamento.
Busque traçar um perfil da sua audiência (baseado em tópicos como: faixa etária, personalidade, gostos, classe social e assim por diante), o que lhe permitirá tomar decisões mais acertadas quanto ao estilo e ao conteúdo de suas lives. Desse modo, você saberá até de que forma deve se comunicar com o seu público – por exemplo, se sua audiência for mais jovem, você poderá usar mais gírias e bom humor em suas transmissões, enquanto um público mais conservador reagirá de forma negativa a esse excesso de informalidade.
Faça a transmissão em um local apropriado
Na hora de fazer a live, procure por um lugar que não seja muito “muvucado”, para que o ruído das pessoas ao redor não comprometa o áudio da transmissão. Lembre-se, também, de checar se o local não é muito escuro, o que será um problema para quem estiver visualizando a transmissão em uma tela pequena ou com o brilho mal calibrado. Quanto ao lugar em si, a melhor escolha será determinada pelo perfil do seu público: se você estiver falando com uma audiência obcecada por motos, boas opões seriam uma oficina especializada nesses veículos ou uma estrada; já se estiver se comunicando com um público jovem e extrovertido, a live pode ser feita em uma rua, balada ou pista de skate, entre outros exemplos.
Lembre-se, ainda, que a decoração ou a estética do lugar terão um peso significativo no resultado da transmissão. Procure por locais que tenham um visual atrativo, mas sem muitos “penduricalhos” nas paredes ou elementos de fundo, que podem desviar a atenção do espectador.
Atenção à qualidade!
Vale ressaltar que qualidade de som e imagem é fundamental. Nada é mais decepcionante do que se programar para assistir a um conteúdo e, na hora da transmissão, se deparar com cenas escuras, áudio truncado e outros problemas técnicos. O melhor jeito de evitar isso é se prevenir, checando se os seus equipamentos estão funcionando direitinho antes da transmissão. Verifique os aspectos de áudio e vídeo, assim como a conexão. E certifique-se de antemão que a live não será arruinada por sons indesejados na hora da transmissão (por exemplo, barulho excessivo na vizinhança ou na rua).
Com que microfone eu vou?
Ainda no tocante ao zelo com a qualidade, dê preferência ao uso de um microfone externo, ao invés de confiar nos microfones dos computadores e smartphones. Embora “quebrem o galho” em muitas situações, esses dispositivos não têm a mesma qualidade de um microfone externo, pois não são capazes de diferenciar a voz do usuário de ruídos periféricos (como o “zum-zum-zum” dos carros que passam pela rua). Indiscutivelmente, sua live terá um resultado melhor se o som for captado com um microfone unidirecional ou um modelo de lapela.