Mininovelas do Kwai fazem sucesso apostando em temas humorísticos e motivacionais

Mininovelas do Kwai fazem sucesso apostando em temas humorísticos

Formato tem sido muito bem explorado por criadores de conteúdo do sul do Brasil

Criadores de conteúdos da região sul do país estão fazendo sucesso com mininovelas do Kwai. Os temas são bem variados e vão desde produções humorísticas a outras com caráter motivacional.

Um novo e exclusivo modelo de produção de conteúdo, o TeleKwai permite aos criadores se tornarem estrelas de suas próprias histórias. O projeto busca estimular a criação de vídeos no formato vertical e em episódios breves, além de empoderar a cadeia de produção amadora e semiprofissional da dramaturgia brasileira no segmento de minisséries e mininovelas.

O projeto é realizado em parceria com agências, produtoras e criadores de conteúdo audiovisual. O Kwai atua como um consultor que dá total liberdade criativa a seus parceiros.

Produções exclusivas

Segundo Mariana Sensini, diretora geral do Kwai Brasil, todas as produções são originais e desenvolvidas exclusivamente para a plataforma e versam sobre conflitos do cotidiano, temas relevantes para a sociedade relacionados a questões sociais e relacionamentos. “É um novo lugar de entretenimento, para consumir dramaturgia de forma leve, em formato curto e na vertical, que busca democratizar o acesso a produções audiovisuais, independente da sua posição na cadeia de produção”, afirma Mariana.

O humor é um elemento em destaque nas mininovelas do perfil “Meu Patrão”, produzidas por Juliana Martins e Mederi Corumbá, criadores de Balneário Camboriú (SC) e sócios na produtora Good Vibes, além de criadores dos canais Galo Frito e 5 Alguma Coisa.

“Os roteiros, com humor não tão ácido como dos canais Galo Frito e 5 Alguma Coisa, foram pensados para atingir diferentes faixas etárias e gostos, e contam com histórias de confusões de família, amizade, namorados, sogra e trabalho”, explica Mederi, que, além de atuar nos vídeos, participa do roteiro final e é diretor do projeto e do elenco.

Eles ainda são responsáveis pelos conteúdos de “Amiga Inimiga”, “Meu Casal”, “Coisa de Mãe” e “Pai Sofre”, que são interligados e criam um único universo da comédia, somando mais de 9 milhões de visualizações desde quando iniciaram o projeto, em abril. O episódio Minhas Cuecas, do perfil “Pai Sofre”, ilustra bem essa conexão. Um pai, cujo nome é Luciano, resolve escrever seu nome em suas cuecas para que o filho, Bruno, não as use. Mesmo assim, o garoto continua a usar as peças íntimas do pai. Já no perfil “Meu Casal”, a história aparece no episódio O Mistério da Cueca, só que de outra maneira: em uma situação onde há traição, um namorado encontra a cueca com o nome “Luciano” e questiona sua parceria sobre a peça. Confusa, ela responde alto: “não era Bruno?”

“Tentamos sempre intercalar os perfis”, acrescenta Juliana Martins, que atua nos vídeos e é roteirista de todos os perfis da produtora Good Vibes. “Assim, o pessoal que assiste pode reconhecer os personagens e até mesmo o outro lado de uma história. Estamos fazendo um conteúdo bem direcionado, pois esse tipo de formato é muito mais atrativo para quem assiste a vídeos pelo celular. Além disso, as pessoas estão com pouco tempo disponível para ficar vendo vídeos muito longos. Acreditamos que as mininovelas vão dar muito certo, principalmente por terem esse formato com cada episódio tendo seu começo, meio e fim.”

Juliana Martins e Mederi Corumbá sócios na produtora Good Vibes

Mensagens positivas

Outros realizadores do sul do país têm investido em temáticas diferentes, que ensinam lições de vida aos usuários da plataforma. Ume exemplo é o “Família em Série”, que reúne cenas de histórias emocionantes com mensagens positivas e motivacionais. Os roteiros são assinados pelo catarinense Felipe Filipini, que atua junto da esposa, Alexandra Filipini, e da filha, Brenda Filipini, de apenas seis anos. Contabilizando mais de 47,5 milhões de visualizações, os vídeos, muitas vezes, são baseados em fatos do cotidiano do próprio criador.

“Faço uma pesquisa de realidade, mas, muitas vezes, usamos o nosso dia a dia como inspiração para os roteiros, sempre pensando em um final que traga uma reflexão”, conta Filipini. “É claro que algumas histórias não são baseadas em fatos, como a minissérie de vídeos que fizemos chamada A Mãe Virou Anjo, que conta a história de uma mãe que acaba falecendo em um acidente e a filha tem um encontro espiritual com ela. Procuramos trabalhar com o sentimento, queremos envolver os telespectadores do Kwai nas histórias.”

Além de ser criador de conteúdo do próprio perfil, Filipini é empresário e agencia outros criadores que estão em Chapadinha, no Maranhão. “Fazemos todo o trabalho de orientação para produção de vídeos para o TeleKwai, mas o roteiro, gravação, edição e divulgação ficam por conta dos criadores”, explica ele.

Princípios

As criadoras de conteúdo da produtora YouMusic também apostam em uma linha mais motivacional em suas produções para o TeleKwai, que já somam mais de 5,5 milhões de visualizações. A curitibana Letícia Tavares (“Histórias com Propósito”) produz vídeos que ensinam o público a aplicar determinados princípios em seu cotidiano. Já a escritora gaúcha Gabriela Costa (“Dacosta Films”) conta com a ajuda dos pais para contar histórias com propostas inspiradoras.

“Geralmente converso com meus pais, que são pastores, para pensarmos juntos em como montar uma história diferente”, diz Gabriela. “Acho o Kwai uma plataforma maravilhosa para desenvolvermos empatia, uma vez que grande parte dos vídeos é composta de enredos criativos sobre como o verdadeiro valor de cada pessoa está acima de sua condição financeira ou status social”.

Maik Gomes Ferreira, londrinense de 26 anos de idade e dono do perfil “O Caminho Positivo”, faz parte da produtora Renoir e também aposta em conteúdos motivacionais e religiosos. “Ao começar com as mininovelas e minisséries do TeleKwai, eu não imaginava que alcançaria um público tão grande”, afirma o criador. “Estou bem feliz com os resultados. A experiência de criação dos vídeos está sendo muito positiva para o desenvolvimento artístico de todos os envolvidos”.

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