17ª CineOP ofereceu ao público a oportunidade de conhecer novas tendências

Realizada de forma presencial, 17ª CineOP teve programação eclética

Nova edição do evento, encerrada no dia 27 de junho, ofereceu ao público a oportunidade de ter contato com personagens da cena cultural

Realizada em caráter presencial na icônica cidade histórica, a 17ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto ofereceu ao público, durante seis dias, a oportunidade de conhecer novas tendências, assistir a bons filmes e ter contato com influentes personagens da cena cultural, do audiovisual, da preservação e da educação.

O evento se distingue por tratar o audiovisual como patrimônio e proporcionar uma estrutura de programação focada em três eixos temáticos: preservação, história e educação. Nesta edição, 20 filmes de Minas Gerais foram selecionados para exibição, entre documentários, animações e obras experimentais (entre os quais estavam Um Conto Indígena, de Rodrigo Soares Chaves, Santo Rio, de Lucas P. de Oliveira e Guilherme Nascimento, Xupapoynãg, de Isael Maxakali, e Silêncio, de Sueli Santos).

Seleção abrangente

Entre os filmes de São Paulo, figuravam títulos como A Notícia, de Isabelly Cristina Oliveira Chaves, A Ordem Reina, de Fernanda Pessoa, A Viagem Sem Fim, de Priscyla Bettim e Renato Coelho, Aurora – A Rua que Queria Ser um Rio, de Radhi Meron, Belchior – Apenas um Coração Selvagem, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, e Cine Marrocos, de Ricardo Calil.

Também foram selecionadas 20 produções do Rio de Janeiro, incluindo Antígona 442 a.C. – Prólogo, de Maurício Farias, Filmes Domésticos do Lupa-UFF, de Salvatore Santoro, Lágrimas de Diamante Kunha Potyrã, de Alberto Alvares, e Através dos Sentidos, de Gilson Nascimento.

No cinema e na praça

Respeitando a tradição do festival, a programação gratuita foi bastante eclética e permitiu aos cinéfilos assistir aos filmes na sala de cinema e na praça, além de participar de debates, masterclasses internacionais, rodas de conversas, oficinas, Mostrinha, sessões de cine-escola, lançamentos de livros, exposição, atrações artísticas e várias outras atividades em dois espaços (Centro de Artes e Convenções e a Praça Tiradentes, sempre com entrada franca).

As equipes de curadoria propuseram a temática geral “Preservar, transformar, persistir”, que permeou as ações ao longo de toda a mostra. Um dos objetivos era dar visibilidade a produções realizadas por cineastas indígenas, seus processos de realização, seus tipos de cinema, memórias, cotidianos, desafios e aprendizados e a reforçar a importância da memória como perspectiva para o futuro e um desafio à preservação.

“A CineOP cumpre mais uma vez seu papel de atuar pela salvaguarda do imenso patrimônio audiovisual brasileiro e reafirma a importância de dar continuidade aos encontros anuais presenciais para fortalecer o setor audiovisual em diálogo com a educação e continuar florescendo para preservar nossa história, criar pontes e conexões, desvendar obras e talentos, olhares e diversidade em meio à multiplicação de telas e inovações interativas”, destaca Raquel Hallak, diretora da Universo Produção e coordenadora da CineOP.

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