O Festival tem programação eclética

Com programação eclética, 7º Festival Brasil de Cinema Internacional segue até o dia 13 de abril

Com duas mostras e uma homenagem a Neville D’Almeida, evento brindará o público com títulos realizados em mais de 15 países

Nos próximos dias, os cinéfilos brasileiros têm um encontro marcado com o melhor da produção cinematográfica nacional e estrangeira. Entre os dias 5 e 13 de abril, acontece a sétima edição do Festival Brasil de Cinema Internacional, que terá mostras imperdíveis e exibições especiais.

Criado em 2013, o evento se dedica a promover a produção audiovisual mundial e o encontro entre profissionais e amantes do cinema, permitindo um intercâmbio entre produtores, distribuidores e exibidores.

Produzido pela Bardini Produções Cinematográficas, o Festival, este ano, tem a curadoria do ator e diretor André Di Mauro. O júri é formado por Isabella Thiago de Mello (Brasil), Natividad Jaén (Panamá), Otávio Júnior (Brasil) e Mariano Ananía (Argentina). A iniciativa é patrocinada pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e do Governo Federal / Lei Aldir Blanc.

Pedro Almodóvar e Tilda Swinton, diretor e protagonista de A Voz Humana – 7º Festival Brasil de Cinema Internacional

Conjunto da obra

O Festival Brasil de Cinema Internacional contará com mostra competitiva, com filmes de países como África do Sul, Cuba, Colômbia, México, Portugal e Inglaterra, além de apresentações de 20 títulos na mostra Panorama. As exibições acontecerão tanto na internet como em salas de cinema, seguindo os devidos protocolos de segurança.

Incrementando ainda mais a nova edição do festival, haverá uma homenagem ao cineasta Neville D’Almeida, pelo conjunto da obra. O cineasta, roteirista, escritor, ator, fotógrafo e artista multimídia brasileiro também ganhará o prêmio 7º Festival Brasil de Cinema Internacional (o troféu é assinado pelo arquiteto João Uchoa).  

Nascido em Belo Horizonte (MG), Neville D’Almeida realizou seu primeiro curta em 1966 (O Bem-Aventurado). Entre seus trabalhos mais marcantes figuram títulos como Jardim de Guerra (1968), A Dama do Lotação (1975) e Rio Babilônia (1982). Mais recentemente, o diretor produziu documentários como Hoje É Dia de Rock e Maksuara: Crepúsculo dos Deuses.

Com 13 filmes, a mostra competitiva (cujos destaques são o mexicano Vencedores do Deserto e o brasileiro O Cinema é Minha Vida ) premiará longas e curtas em 15 categorias: Melhor longa brasileiro, Melhor curta brasileiro, Melhor longa internacional, Melhor curta internacional, Melhor filme universitário, Melhor ator principal e coadjuvante, Melhor atriz principal e coadjuvante, Melhor diretor, Melhor diretor de arte, Melhor produção, Melhor diretor de fotografia, Melhor edição, Melhor figurino, Melhor desenho sonoro e Melhor música.

Jorge Molina de Molinas Margarita no 7º Festival Brasil de Cinema Internacional

Estreias mundiais

Com exibições presenciais nas salas Kinoplex Tijuca e São Luiz, a mostra competitiva brindará o público com duas estreias mundiais: Os Vencedores do Deserto, de Ernesto Fundora (filme que retrata o conflito entre os governos federal e estadual e os fazendeiros-pecuaristas do estado de Chihuahua, localizados na fronteira com os EUA) e O Cinema é Minha Vida, realizado pelo cineasta independente Cavi Borges e codirigido por Patrícia Niedermeier e Rodrigo Fonseca.

Outros títulos que compõem a mostra competitiva são: The Sound of Masks (O Som de Máscaras), dirigido por Sara CF de Gouveia (África do Sul, Portugal); 4 Bilhões de Infinitos, de Marco Antonio Pereira (Brasil); Sidnei Tendler, Artista em Quarentena, de Felipe David Rodrigues (Brasil); Hijo de Perro (Filho de cão), de Fabrizio Prada (México); e Você Já Tentou Olhar Nos Meus Olhos, de Tiago Felipe (Brasil).

Mais informações:

http://www.7fbci.com.br/

The Sound of Masks no 7º Festival Brasil de Cinema Internacional

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