Oitava edição do Curta Neblina homenageou Milton Gonçalves e o cinema espanhol

Curta Neblina homenageou Milton Gonçalves e o cinema espanhol

Realizado entre os dias 29 de outubro e 7 de novembro, evento ofereceu ao público uma programação eclética e de qualidade

Entre os dia 29 de outubro e 7 de novembro, foi realizada a oitava edição do Curta Neblina – Festival Latino-Americano de Cinema. Este ano, o júri do evento reuniu as atrizes Zezé Motta e Cláudia Abreu, os roteiristas Paulo Cursino e João Nunes, os diretores Roberto Santucci e Elisio Lopes Jr, o diretor de fotografia Adrian Teijido e o produtor internacional Daniel Marc Dreifuss.

Ao longo de sua trajetória, o Curta Neblina se notabilizou pela qualidade de sua programação, além do alto nível dos convidados para suas edições, que incluíram o roteirista mexicano Guillermo Arriaga (indicado ao Oscar), o cineasta Beto Brant e a lenda dos filmes brasileiros de terror, José Mojica Marins (o Zé do Caixão). Em 2021, o homenageado foi Milton Gonçalves, por meio da exibição de A Rainha Diaba, produção de 1974 dirigida por Antonio Carlos da Fontoura.

Parceria

A mais recente edição do festival também homenageou o cinema espanhol, incluindo na programação curtas hispânicos, e exibiu curtas angolanos, por conta de uma parceria entre o Curta Neblina e o Vianna Cine Fest, realizado em Angola. Outros destaques foram uma mostra paralela de filmes brasileiros e a Mostra Isolamento – esta, com títulos focados no tema do distanciamento social. Além do prêmio oficial do júri, todas as categorias concorreram a Voto Popular.

Na Mostra Competitiva Ficção, as obras escolhidas foram: Trampa para Ratones (de Nataly Vergara Adrianzén), Impermanência (Jarbas Cardona), Tardes De Sol, Noches De Agua(Vicente Diego Menzella), Éter Godzilla (André Alves Pinto), Um Silencio Prolongado (Pau Verdalet), Charlotty (Philippe Bastos e Gleyson Spadetti) e Y Luego? (Mario Trujillo).

Na seara de obras com viés documental, os títulos escolhidos foram o chileno Mundo, de Ana Edwards; os brasileiros Angelo e Justiça Itinerante (respectivamente dirigidos por Mariana Machado e Pedro Murad; os argentinos Al Atardecer (de Martin Emilano Diaz) e Los Residentes, Un Junte De Rap (de Martin Alejandro Biaggini); e o venezuelano Los Ojos de la Tierra, de Marcos Altuve. Mesclando filmes de ficção e documentais, a Mostra Paralela exibiu as produções Azul é a Cor Mais Quente (de  Ricardo Corsetti), A Palerma (Jean Pierre Kruze), Xadrez Espelhado (Eduardo Abreu), Memórias do Sentir (Taís Marcato) e Minha Potira (Wagner Sampaio).

E apresentando diferentes visões sobre os costumes e hábitos nesse momento de pandemia, a Mostra Isolamento Social reuniu os títulos: 107 (de Pedro Ladeira), Café Coado (Daina Giannecchini), 2HOOM (Ariel Orama López), Celeste (Eduardo Butakka) e Isolation (Clerio Back).

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