DIRETORAS NEGRAS DO CINEMA BRASILEIRO

 

A mostra “Diretoras Negras do Cinema Brasileiro” começa amanhã, 05 de dezembro, na CAIXA Cultural Rio de Janeiro. O projeto, que tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal e Governo Federal, vai até o dia 17 de dezembro, terça a domingo, e reúne uma retrospectiva cinematográfica empreendida por diretoras negras expoentes do cinema nacional.

A programação conta com dois debates sobre a participação da mulher negra na cinematografia brasileira e 46 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens. Seremos presenteados com trabalhos desde as pioneiras, como Adélia Sampaio e Danddara, até noms contemporênos, como Carol Rodrigues, Elen Linth, Juliana Vicente, Lilian Solá Santiago, Renata Martins, entre outras.

“Falar das trajetórias das mulheres negras no cinema brasileiro é remontar uma história de invisibilidade e apagamentos. Até por isso, o que é impactante na produção atual é a sua coletividade e a pluralidade de projetos e obras. Uma série de iniciativas das próprias cineastas marcam esse cenário de transformação e afirmação, propondo novas formas de viabilizar e divulgar o cinema feito pelas mulheres negras. Entre tantas, podemos destacar: a plataforma de exibição online Afroflix (www.afroflix.com.br/), criada por Yasmin Thayná, e a websérie Empoderadas, criada e dirigida por Renata Martins, que se desdobrou em encontro e festival de cinema feminino negro” destaca a curadora Kênia Freitas.

Dentre os destaques selecionados, estão Amor Maldito (1984), de Adélia Sampaio; Gurufim na Mangueira (2000), de Danddara; Graffiti (2008), de Lilian Solá Santiago; Cores e Botas (2010), de Juliana Vicente; Um filme de Dança (2013), de Carmen Luz; O Dia de Jerusa (2014), de Viviane Ferreira; Kbela (2015), de Yasmin Thayná; Rainha (2016), de Sabrina Fidalgo; e Maria (2017), de Elen Linth e Riane Nascimento.

“Houve o barateamento dos equipamentos de produção, sobretudo com a entrada em cena do digital, que aumentou o acesso a uma arte (ainda cara) para um número maior e mais diverso de realizadores. O estabelecimento do sistema de cotas nas universidades públicas, assim como o ProUni e o Fies, trouxe para o ensino superior – incluindo os cursos cinema e audiovisual – alunos e alunas pobres e negros, antes excluídos. A abertura de uma linha de financiamento específica na Ancine para afrodescendentes significa o reconhecimento da falta de diversidade pela instância máxima de fomento do cinema brasileiro”, complementa o também curador Paulo Ricardo de Almeida.

Programação:

5 de dezembro (terça-feira)

17h – Sandrine (2014), de Elen Linth e Leandro Rodrigues;

Muros (2015), de Elen Linth;

Entre Passos (2012), de Elen Linth;

Pra se contar uma história (2013), de Elen Linth, Diego Jesus, Lucicleide Cruz e Leandro Rodrigues;

O filme que fiz para esquecer (2012), de Elen Linth;

Maria (2017), de Elen Linth e Riane Nascimento.

 

19h – Um filme de dança (2013), de Carmen Luz.

 

6 de dezembro (quarta-feira)

17h – Lápis de Cor (2013), de Larissa Fulana de Tal;

Cinzas (2015), de Larissa Fulana de Tal;

O tempo dos orixás (2014), de Eliciana Nascimento;

A Boneca e o Silêncio (2015), de Carol Rodrigues;

Assim (2013), de Keila Serruya.

 

19h – Das Raízes às Pontas (2016), de Flora Egécia;

Mucamas (2015), do Coletivo Nós, Madalenas;

Mulheres de Barro (2015), de Edileuza Penha de Souza;

Conflitos e Abismos, A Expressão da Condição Humana (2014), de Everlane Moraes;

 

7 de dezembro (quinta-feira)

15h15 – Gurufim na Mangueira (2000), de Danddara;

Amor maldito (1984), de Adélia Sampaio;

 

17h30 – Cinema Mudo (2012), de Sabrina Fidalgo;

Personal Vivator (2014), de Sabrina Fidalgo;

Rainha (2016), de Sabrina Fidalgo;

 

19h – Seminário O percurso das diretoras negras no cinema brasileiro, com Adélia Sampaio e Sabrina Fidalgo. Mediação de Kênia Freitas.

 

8 de dezembro (sexta-feira)

17h30 – Black Berlim (2009), de Sabrina Fidalgo;

Rio Encantado (2014), de Sabrina Fidalgo;

 

19h – Balé de Pé no Chão – A Dança Afro de Mercedes Baptista (2005), de Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro;

Graffitti (2008), de Lilian Solá Santiago;

Eu tenho a palavra (2010), de Lilian Solá Santiago;

Batuque de Graxa (2012), de Lilian Solá Santiago;

Mulheres Bordadas – Fios do Passado (2005), de Lilian Solá Santiago;

 

9 de dezembro (sábado)

15h45 – Aquém das Nuvens (2010), de Renata Martins;

Heitor, Carioca dos Prazeres (2013), de Tatyana dos Prazeres;

Doido Lelé (2008), de Ceci Alves;

Rap de Saia (2006), de Janaína Oliveira Re.Fem e Queen;

A Rua – O Corpo Urbano (2016), de Keila Serruya;

 

17h30 –  Sessão inclusiva (audiodescrição + closed captions)

Leva (2011), de Juliana Vicente e Luiza Marques.

 

19h – Cores e Botas (2010), de Juliana Vicente;

Tupã Baê (2011), de Juliana Vicente e Lucas Rached;

O Olho e o Zarolho (2013), de Juliana Vicente e René Guerra;

As Minas do Rap (2015), de Juliana Vicente.

 

10 de dezembro (domingo)

16h – Peregrinação (2014), de Viviane Ferreira.

 

17h30 – Mumbi 7 Cenas Pós Burkina (2010), de Viviane Ferreira;

Dê Sua Ideia, Debata (2008), de Viviane Ferreira;

O Dia de Jerusa (2014), de Viviane Ferreira.

 

19h – Kbela (2015), de Yasmin Thayná;

Sexy Trash (2014), de Tainá Rei;

Cinema de Preto (2004), de Danddara;

Quijauá (2016), do Coletivo Revisitando Zózimo Bulbul + Mulheres de Pedra.

 

12 de dezembro (terça-feira)

17h – Black Berlim (2009), de Sabrina Fidalgo, Brasil e Alemanha;

Rio Encantado (2014), de Sabrina Fidalgo.

 

19h – Mumbi 7 Cenas Pós Burkina (2010), de Viviane Ferreira;

Dê Sua Ideia, Debata (2008), de Viviane Ferreira;

O Dia de Jerusa (2014), de Viviane Ferreira.

 

13 de dezembro (quarta-feira)

17h30 – Balé de Pé no Chão – A Dança Afro de Mercedes Baptista (2005), de Lilian Solá Santiago e Marianna Monteiro;

Graffitti (2008), de Lilian Solá Santiago;

Eu tenho a palavra (2010), de Lilian Solá Santiago;

Batuque de Graxa (2012), de Lilian Solá Santiago;

Mulheres Bordadas – Fios do Passado (2005), de Lilian Solá Santiago;

 

19h – Leva (2011), de Juliana Vicente e Luiza Marques.

 

14 de dezembro (quinta-feira)

16h15 – Aquém das Nuvens (2010), de Renata Martins;

Heitor, Carioca dos Prazeres (2013), de Tatyana dos Prazeres;

Doido Lelé (2008), de Ceci Alves;

Rap de Saia (2006), de Janaína Oliveira Re.Fem e Queen;

A Rua – O Corpo Urbano (2016), de Keila Serruya.

 

18h – Kbela (2015), de Yasmin Thayná;

Sexy Trash (2014), de Tainá Rei;

Cinema de Preto (2004), de Danddara;

Quijauá (2016), do Coletivo Revisitando Zózimo Bulbul + Mulheres de Pedra.

 

19h – Seminário Perspectivas e transformações: a mulher negra no cinema nacional, com Yasmin Thayná, Janaína Oliveira, Re.Fem. Mediação: Paulo Ricardo Gonçalves de Almeida.

 

15 de dezembro (sexta-feira)

17h30 – Cores e Botas (2010), de Juliana Vicente;

Tupã Baê (2011), de Juliana Vicente e Lucas Rached;

O Olho e o Zarolho (2013), de Juliana Vicente e René Guerra;

As Minas do Rap (2015), de Juliana Vicente.

 

19h – Peregrinação (2014), de Viviane Ferreira.

 

16 de dezembro (sábado)

15h – Sandrine (2014), de Elen Linth e Leandro Rodrigues;

Muros (2015), de Elen Linth;

Entre Passos (2012), de Elen Linth;

Pra se contar uma história (2013), de Elen Linth, Diego Jesus, Lucicleide Cruz e Leandro Rodrigues;

O filme que fiz para esquecer (2012), de Elen Linth;

Maria (2017), de Elen Linth e Riane Nascimento.

 

17h – Um Filme de Dança (2013), de Carmen Luz.

 

19h – Lápis de Cor (2013), de Larissa Fulana de Tal;

Cinzas (2015), de Larissa Fulana de Tal;

O tempo dos orixás (2014), de Eliciana Nascimento;

A Boneca e o Silêncio (2015), de Carol Rodrigues;

Assim (2013), de Keila Serruya.

 

17 de dezembro (domingo)

15h – Das Raízes às Pontas (2016), de Flora Egécia;

Mucamas (2015), do Coletivo Nós, Madalenas;

Mulheres de Barro (2015), de Edileuza Penha de Souza;

Conflitos e Abismos, A Expressão da Condição Humana (2014), de Everlane Moraes.

 

17h – Gurufim na Mangueira (2000), de Danddara;

Amor maldito (1984), de Adélia Sampaio.

 

19h – Cinema Mudo (2012), de Sabrina Fidalgo;

Personal Vivator (2014), de Sabrina Fidalgo;

Rainha (2016), de Sabrina Fidalgo.

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