‘Novas Espécies- A Expedição do Século’ estreia em SP, Rio e Manaus
O longa-metragem inédito Novas Espécies – A Expedição do Século, dirigido por Maurício Dias, da GRIFA FILMES, é o emocionante registro da aventura de um grupo de 42 cientistas do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), chefiados pelo Dr. Mario Cohn-Haft (renomado ornitólogo especializado em aves amazônicas e curador das coleções ornitológicas do INPA) ao Parque Nacional da Serra da Mocidade, em Roraima, um local remoto no coração da Amazônia. A estreia nos cinemas acontece na quinta-feira, dia 28 novembro, em São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus. A produção será exibida também pelo canal de TV GloboNews.
Confira os horários de exibição:
São Paulo
Espaço Itaú de Cinema- Shopping Frei Caneca (3º Piso)
Rua Frei Caneca, 569 – Consolação
16h10- Diariamente
Rio de Janeiro
Espaço Itaú de Cinema Botafogo- Praia de Botafogo, 316 – Botafogo
18h – Diariamente
Manaus
Cine Casarão de Ideias: Rua Barroso, 279 – Centro
14h30 – Quinta e Sexta-Feira
17h e 19h – Domingo
A realização do filme Novas Espécies – A Expedição do Século foi possível graças ao encontro dos cientistas do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), com a GRIFA FILMES e o apoio do CMA (Comando Militar da Amazônia), do 4º BAvEx (Batalhão de Aviação do Exército), do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Parque Nacional Serra da Mocidade. A coprodução reúne a GRIFA FILMES, GloboNews, Globo Filmes, Filmland, a produtora alemã Gebrueder BEETZ, o canal ZDF/ ARTE, da Alemanha, e a NHK, do Japão. O filme, narrado pelo ator Marcos Palmeira, tem produção executiva de Fernando Dias, Maurício Dias, Tatiana Battaglia e Christian Beetz. A trilha sonora original é de Alexandre Guerra.
A premiada produtora GRIFA FILMES, de São Paulo, indicada 3 vezes ao prêmio Emmy (Doutores da Alegria, Europa Paulistana, The Cleaners), está presente há 23 anos no mercado e é especializada na criação de conteúdo audiovisual de qualidade para cinema e TV. Pioneira em coproduções internacionais, seus filmes e programas podem ser vistos em canais de TV no Brasil e no exterior e em plataformas de streaming.
Novas Espécies – A Expedição do Século tem patrocínio da AMBEV, investimento BB DTVM, e também patrocínio de Matrix Energy Trading, Naturgy, CSN Companhia Siderúrgica Nacional, Protege e Maersk. Realização: ANCINE, Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Programa de Ação Cultural PROAC ICMS e Governo Federal.
A GRIFA FILMES levou quatro equipes de filmagens para a floresta. Com mais de 60 documentários no currículo, o diretor Maurício Dias avalia que Novas Espécies- A Expedição do Século é uma oportunidade rara para o grande público acompanhar os desafios de uma aventura científica verdadeira. “Os resultados conquistados pela ciência tendem a se restringir ao mundo acadêmico”, afirma. “Acredito que nosso filme colabore para revelar o empenho desses especialistas que não medem esforços em busca do conhecimento”, completa.
Os cientistas foram divididos em grupos de pesquisa focados em Aves, Fungos, Geologia, Herpetofauna (répteis e anfíbios), Insetos Aquáticos, Invertebrados, Mamíferos, Morcegos, Peixes e Plantas. Além do diretor Maurício Dias, a equipe da GRIFA FILMES contou com cinegrafistas, fotógrafos e auxiliares técnicos. No apoio, a equipe era formada por médico, mateiros, cozinheiras e escalador.
Sobre o filme “Novas Espécies – A Expedição do Século”
O documentário Novas Espécies – A Expedição do Século é um mergulho no universo da ciência em busca do desconhecido. Os muitos cantos de pássaros estão presentes em todo filme. Nos rios, os pesquisadores descobrem peixes, sapos e jacarés. Imagens noturnas revelam a grande variedade de insetos para a pesquisa, morcegos e cobras perigosas. E, depois de subirem ao topo da Serra da Mocidade com grande dificuldade, os cientistas chegam a um local onde se desenvolve uma flora rara e de beleza original.
A produção (classificação livre) é voltada para toda a família e para quem busca grandes aventuras e descobertas na natureza. As incríveis imagens de possíveis novas espécies de plantas, animais e fungos foram coletadas durante os 25 dias da viagem nessa região isolada no meio da floresta Amazônica.
É provável que nenhum outro ser humano tenha visitado a Serra da Mocidade antes da equipe de Novas Espécies – A Expedição do Século. Com o pico a quase 2 mil metros de altitude e uma extensão de quase 80 km de serras completamente cercada por terras baixas, a região não possui terra plana suficiente para pousar um avião, não existem estradas e os rios descem cachoeiras impossíveis de navegar.
Documentário apresenta registro detalhado de pesquisa científica de campo
A partir da expedição à Serra da Mocidade, mais de 1.500 espécies, entre plantas e animais, foram documentadas pela equipe de cientistas do INPA, incluindo 95 novos registros para o Brasil e, ao menos, 80 novas espécies para a ciência, que continuam em estudo de comprovação. O filme explica como a catalogação de novas espécies é um ponto fundamental para que mais animais e plantas sejam conhecidos e protegidos.
Norte-americano radicado no Brasil há mais de 30 anos, o Dr. Mario Cohn-Haft participou da descoberta de mais de 15 novas espécies em expedições anteriores. Há 10 anos, ele alimentava o sonho de chegar até o local remoto do documentário. “A Serra da Mocidade foi o lugar que identifiquei com as maiores chances de hospedar espécies novas para a ciência. Foi o maior alvo da minha pesquisa e a mais esperada expedição da minha carreira”, ele afirma.
Novas espécies de pássaros, peixes e plantas foram descobertas
Na mata, o trabalho dos cientistas é muito diferente do trabalho nos laboratórios. O documentário mostra as caminhadas por áreas de difícil acesso e a preparação de armadilhas. Depois que as plantas e os animais são coletados, os pesquisadores têm um cuidadoso trabalho de retirar amostras e organizar todas as informações para que os dados fiquem à disposição de outros cientistas por mais de 100 anos.
Dr. Mário Cohn-Haft explica como é difícil registrar uma nova espécie de pássaro porque os ornitólogos, muitas vezes, conseguem apenas ouvir o canto das aves. Mas a expedição à Serra da Mocidade possibilitou comprovar a nova espécie de ave Atlapetes sp. A viagem também foi uma oportunidade de registrar o comportamento peculiar de alguns animais como o passarinho dançador-de-crista (foto acima) que, para acasalar, escorrega continuamente por um ganho e bate com a cauda na fêmea.
A equipe que pesquisa répteis e anfíbios encontrou uma espécie nova de sapinho-de-folhiço. Os insetos, que fazem parte do grupo com maior variedade de exemplares, foram recolhidos em vários momentos de dia e de noite com grandes possibilidades de encontrar novas espécies, além daquelas que já são conhecidas mas são muito raras, como o besouro hércules.
Os especialistas em macacos tiveram a rara oportunidade de observar macacos-aranha-de-barriga branca. Eles estavam reunidos em grupo mostrando suas relações familiares. Do ponto mais alto da Serra da Mocidade, o documentário apresenta ainda imagens de uma vegetação tão original que dá a impressão de estar localizada em outro planeta.
Os riscos da aventura
A aventura começa com os preparativos dos cientistas do INPA para o que consideram ser a viagem mais importante de suas vidas. Diante da possibilidade de visitar uma área nunca antes estudada e de encontrar novas espécies, os pesquisadores enfrentaram desafios como ficar no meio da mata, alojados sob lonas e dormindo em redes por quase um mês.
Relatos históricos informam que, no passado, muitos cientistas foram derrotados pelas dificuldades e doenças no interior da floresta. Mas, nos dias de hoje, os mapas por satélite, os meios confiáveis de transporte e os novos medicamentos permitem expedições a sítios remotos e inexplorados.
A equipe de Novas Espécies – A Expedição do Século contou com a participação do médico especialista, Dr. Malcon Botteon, e recursos da moderna medicina de primeiros socorros com remédios e soros antiofídico. Graças ao socorro imediato, as surpresas ocorridas com dois cientistas que poderiam gerar complicações graves foram bem sucedidas.
A expedição se encerrou ao final das filmagens, mas o trabalho das equipes de pesquisadores continua. Eles analisam o rico material colhido, que, caso não tenham sido catalogados antes, poderão ser apresentados à comunidade científica mundial como novas espécies. “Sobre os resultados alcançados pela expedição à Serra da Mocidade, dez novas espécies de plantas e animais colhidas já foram publicadas formalmente e as outras permanecem em análise pelas equipes de cientistas do INPA”, explica Dr. Mario Cohn-Haft, cientista-chefe da expedição.
O time de cientistas é formado por:
Equipe Aves: Dr. Mario Cohn-Haft, Angela Dias, Ramiro Melinski, Thiago Orsi Laranjeiras, Gisiane Lima, Dr. Luciano Naka, Cassiano Gatto, Mateus Ferreira, Gabriel Leite e Roberta Canton
Equipe Herpetofauna: Rafael “Rato” de Fraga, Vinícius “Vini” Carvalho, Dra. Fernanda Werneck, Rommel Zamora, Renata Pirani e Alexandre Almeida
Equipe Invertebrados: Rafael Boldrini, Paulo Cézar Salgado Barroso, Francisco Felipe Xavier, Thiago Mahlmann e Dr. Marcio Luiz de Oliveira
Equipe Insetos Aquáticos: Karina Dias, Jeane Marcelle
Equipe Peixes: Priscila Madoka Miyake Ito, Gabriel Gazzana Barros, Douglas Aviz Bastos, Romerio Briglia e Dr. Jansen Zuanon
Equipe Plantas: Dr. Alberto Vicentini, Ricardo de Oliveira Perdiz, Dr. Mário Terra Araújo
Equipe Mamíferos: Dr. Rafael Leite, Carla Bantel, Lorena Pinto, Ivan Junqueira, Fabricio Bertuol, Victor da Silva e Guilherme Alvarenga
Equipe Morcegos: Dinah Pathek
Equipe Fungos: Ricardo “Saci” Braga Neto
Equipe Geologia: Dr. Nelson Reis e Dr. Ingo Wahnfried
Geneticista: Dr. Fabricio dos Santos
ICMBio: Inara Rocha Santos, Érica Tieko Fujisaki e Sylvio Romério Briglia Ferreira